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Condomínios horizontais são tendência imobiliária em MG (Terra)
Alguns especialistas do ramo imobiliário vêm defendendo a ideia de que os condomínios horizontais vêm se tornando opção preferencial no pós-pandemia, tanto para quem deseja estabelecer moradia com mais qualidade de vida quanto para os que querem investir no mercado imobiliário.
Isso porque a pandemia aumentou o interesse da população em estar mais próxima à natureza, viver mais conectada às pessoas, seguindo um estilo de vida mais moderno, que foi muito influenciado pelo regime de trabalho home office.
Esse tipo de empreendimento tem ganhado espaço no mercado imobiliário de alta renda, por oferecer espaços com infraestrutura de primeira linha e que permite aos seus moradores a possibilidade de viver de modo confortável, com segurança e exclusividade.
José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP), em declarações cita que “a preocupação em ter um imóvel um pouco maior e em um lugar mais tranquilo aumentou bastante”. Os condomínios horizontais são como clubes particulares, nos quais os moradores têm acesso a terrenos amplos, piscinas, quadras esportivas, salões de festas, ruas seguras, controle de entrada e muita área verde.
Uma das principais vantagens dos condomínios horizontais em relação aos condomínios verticais é em relação aos ruídos e privacidade, já que em prédios, as moradias são divididas somente por uma parede, geralmente. “Os condomínios horizontais e loteamentos fechados tiveram uma aceleração de negócios muito grande e impulsionaram as incorporadoras a retomarem a construção das vilas”, reitera Viana Neto em suas entrevistas, confirmando as informações do segmento.
A expansão dos condomínios horizontais na região mineira
O modelo de empreendimento vem ganhando expansão pela região mineira por meio de grandes grupos de construtoras que têm investido na opção. As empresas focam nos interesses do público que, como já citado, valorizam o contato com a natureza e os espaços para convivência. “É uma excelente opção para morar e também é uma oportunidade de investimento, pois acreditamos que a região vai continuar crescendo”, explica Klaus Monteiro, CEO do Grupo Alphaville, de Uberaba.
As empresas investidoras neste tipo de construção têm ampliado seus negócios em mais do que o dobro a cada ano, desde 2020. Só uma delas, sediada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, lançou três empreendimentos, em 2021, e somou R$ 85,3 milhões em Valor Geral das Vendas (VGV) contra R$ 40,5 milhões no exercício anterior.
Segundo o CEO da Urbaville, Vinícius Diniz, vem se formando um novo conceito em urbanismo: o bairro planejado. Este, assim como os condomínios horizontais, tem se tornado uma forte tendência para os próximos anos, devido aos seus diferenciais.
Isso porque o modelo atende a quem sonha em ter casa própria em um espaço construído com inteligência urbana e quem é empreendedor e investidor do mercado imobiliário. Diniz destaca também que os empreendimentos deste tipo agregam lazer e qualidade de vida às moradias, o que antes era visto somente em condomínios de altíssimo luxo. “São bairros planejados abertos; aproveitam ao máximo seu espaço, com inteligência e oferecem projetos arquitetônicos de qualidade, áreas verdes, práticas sustentáveis, tranquilidade e maior mobilidade urbana”, afirma o CEO.
Devido a todos estes fatores é possível entender o sucesso do modelo no estado mineiro nos últimos anos. No início deste ano, aconteceram mais lançamentos, incluindo um de condomínio fechado com casas prontas na Zona Sul de Uberlândia, e a tendência é que sigam sendo lançados outros até o final do ano.
Perspectivas para o futuro
De acordo com a pesquisa Tendências de Moradia — Compra, do DataZAP+, é possível entender a percepção do público sobre o perfil de imóvel buscado, quais os efeitos causados pelo home office e suas novas formas de morar.
Entre os destaques importantes, há a informação de que 75% dos que responderam preferem comprar imóveis próximos a supermercados, padarias, açougues, outros comércios e serviços relacionados à alimentação (farmácia aparece como a prioridade número 2, com 32%).
Quanto aos tipos de moradia, a tendência é comprovada: 46% consideraram morar em bairros planejados, enquanto somente 7% preferiram co-living e 5% em imóveis ultracompactos.
Quando a pergunta foi sobre adquirir imóveis com aspectos sustentáveis, como energia renovável, reaproveitamento de água e bioarquitetura, Minas Gerais esteve na frente – com 53% dos respondentes.
Além disso, outra análise, realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG), apontou que a taxa de manutenção de edifícios de alto padrão é superior à de condomínios horizontais na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Apesar do alto valor das casas, as taxas de manutenção custam em média R$350,00 nos condomínios pesquisados, valor muito inferior ao que se paga num edifício de alto padrão, onde a taxa custa, pelo menos, R$1.000,00”, destaca o vice-presidente do Conselho, Paulo Tavares.
FONTE: TERRA