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Conheça o inovador arranha-céu de 365 metros projetado pela arquiteta americana Jeanne Gang

Com 365 metros de altura, o hotel St. Regis foi idealizado pela arquiteta norte-americana Jeanne Gang. Feito com um sistema estrutural inovador, o arranha-céu de 101 andares fica em Chicago, nos Estados Unidos, e foi inaugurado em maio deste ano. A construção foi projetada para receber espaços amplos de calçada que se conectam a parques e a Chicago Riverwalk, ao lado do rio.

O prédio do hotel St. Regis tem três segmentos principais que ficam mais estreitos à medida que sobem. Eles foram construídos com seis tipos diferentes de vidro, produzidos para otimizar o desempenho contra o sol, evitando que espaços mais altos fiquem mais quentes.

O edifício é feito com colunas que vão para dentro e para fora, em vez de subirem diretamente. Perto do topo da torre, existem vários “pisos abertos”, usados para reduzir a oscilação do vento. Além disso, o prédio ainda tem seis tanques de água para equilibrar o peso da construção contra o vento.

JEANNE GANG: PRÉDIO É “IDEALISMO ATIVO”

A arquiteta que assina o arranha-céu em Chicago, Jeanne Gang, tem uma filosofia interessante de trabalho: o idealismo ativo. “A arquitetura pode ser um catalisador para transformar as coisas e fazer uma mudança positiva. Desde projetos mais tradicionais até os mais experimentais”, afirmou a arquiteta em entrevista à publicação Vital City. 

O projeto é só um dos feitos da arquiteta, conhecida por projetar prédios altíssimos, como o caso da Aqua Tower, um espaço também localizado em Chicago, com 262 metros de altura. “Edifícios altos são essenciais para o futuro das cidades, cuja população cresce a uma incrível velocidade. Com bom desenho, é possível erguer torres humanizadas”, afirmou Jeanne Gang em entrevista à revista brasileira CasaCor, em 2013.

Para a arquiteta, o design pode fazer os prédios serem um espaço para se criar um sentido de comunidade. Os bairros verticais, para Jeanne, são possíveis e benéficos. Por isso, seus trabalhos estão conectados à comunidade em volta e priorizam materiais resistentes, que tenham alta durabilidade. Nos projetos da arquiteta, os desenhos são fluídos e se conectam aos outros. 

Foi com um projeto deste tipo que, no ano passado, Jeanne foi reconhecida como a arquiteta mais inovadora dos Estados Unidos pelo jornal Wall Street Journal. O trabalho renomado em questão foi o centro de ciência e educação no Museu de História Natural de Nova Iorque. Com curvas fluídas de concreto, aço e vidro, a área de mais de 20 mil m² foi concebida para explorar as relações entre espécies e a geologia, bem como, se conectar ao Central Park.

Fonte: Habitability